Sessão da Saudade: Academia Joinvilense de Letras honra Irmã Clea, patrono da literatura
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Foto: Academia Joinvilense de Letras / Reprodução -
O evento será realizado na sede da AJL, em Joinville, aberto à comunidade e transmitido ao vivo pelo Facebook da academia
A Academia Joinvillense de Letras (AJL) realiza no próximo dia 10 de agosto (quinta-feira), às 19 horas, a Sessão da Saudade em homenagem à acadêmica Irmã Clea Fuck, falecida aos 96 anos, no dia 22 de junho de 2023. A cerimônia é aberta à comunidade e será realizada na sede da entidade, na Sociedade Harmonia-Lyra (rua 15 de Novembro, 485, Centro, Joinville), e transmitida ao vivo na página da AJL no Facebook, pelo link https://www.facebook.com/academiajoinvilense.
Irmã Clea nasceu Irene Judith Fuck, em 21 de outubro de 1926, em São Pedro de Alcântara (SC) e era membro fundadora da Academia Joinvilense de Letras, onde ocupava a cadeira 39, cujo patrono é Visconde de Taunay.
Em 8 de janeiro de 1947, com apenas 20 anos, ingressou na Congregação das Irmãs da Divina Providencia, em Florianópolis. Recebeu seus primeiros votos em 12 de julho de 1949 e os votos perpétuos em 11 de fevereiro de 1955.
Graduou-se bacharel em letras Anglo-germânicas na UFSC e fez a Licenciatura em Curitiba, na PUC. Em 1967 assumiu a direção do Colégio dos Santos Anjos, em Joinville, onde atuou por oito anos.
Foi membro do Corpo Docente Fundador (cadeira de latim) da então FURJ, hoje Univille.
A serviço da Congregação e da Igreja, passou o período entre 1975 a 1993 na Alemanha e em Roma. Fundou a Pastoral dos Coroinhas na Arquidiocese de Florianópolis. Em 1993, ao retornar ao Brasil, iniciou na Paróquia São Sebastião, em Tijucas, com o apoio do então pároco, Pe. Pedro Luiz Azevedo, um primeiro grupo de coroinhas, meninos e meninas.
Desde abril de 2022, Ir. Clea estava na Comunidade Orante, na Casa Divina Providência, Trindade, em Florianópolis, onde faleceu na tarde de hoje.
Motivada por momentos especiais de nossa história, publicou três livros: “100 anos de história”, 1995; “Eduardo Michelis – Presbítero, 2005 e “Diário de Eduardo Michelis – edição bilíngue, 2010.
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